quarta-feira, 8 de março de 2017

DA LÍNGUA AO DISCURSO: reflexões para o ensino.


A QUEM CABE ENSINAR A LEITURA E A ESCRITA?


- Saber português

"Saber português" tem servido para designar duas competências consideradas complementares:
  • O domínio da variedade da língua chamada padrão (popularmente, 'saber falar e escrever corretamente')
  • A aptidão para identificar os fatos da língua (suas unidades, construções e processos estruturais) mediante a nomenclatura oficial.
- O sentido social da língua que falamos

A primeira lição que podemos extrair das diferenças existentes são funcionais, que servem de meio de expressão e entendimento entre seus usuários. Compreender a diferença, ser capaz de analisá-la e saber lidar com ela nas relações interpessoais é o grande passo para uma bem sucedida política de ensino da leitura e da produção escrita na língua materna.

- A língua e os horizontes do nosso mundo

 O ser humano - todos sabemos - vive em pelo menos duas dimensões: 
  • Biológica, ele é igual a qualquer outro ser vivo: ingere alimentos, respira e se relaciona com o meio à sua volta através dos cinco sentidos: tato, audição, visão, olfato e paladar;
  • Cultural, ele é um ser que se transforma seu espaço e cria modos de existir.
- As Letras em busca de um rumo

A homogeneidade e universalidade que inspiram a concepção das obras didáticas até meados dos anos 60 deram lugar a uma dispersão incontrolável de propostas cujo denominador comum era a recusa da tradição. Os cursos de Letras começavam a se organizar como faculdades ou institutos em um contexto em que se punham em xeque o viés filológico e normativo do estudo/ensino tradicional da língua e o historicismo inerente à articulação épica/estilo dos estudos literários.

- Ensino da língua - uma tarefa da escola
A formação escolar consiste no processo pelo qual os indivíduos adquirem e constroem conhecimentos em diversas áreas do saber e para os mais variados fins da atividade sociocultural. 

- A importância dos textos

 A leitura e a expressão são habilidades que embasam e permeiam a construção do conhecimento em todas as áreas do saber. 
- O texto e suas formas
A importância da forma se impõe em certas situações de intencionalidade e/ou finalidade.

- Gêneros textuais

Os gêneros textuais são formas relativamente estáveis pelas quais a comunicação verbal se materializa nas diferentes práticas sociais, que são peças de comunicação direta e circunstancial para as saudações de estruturas mais complexas.
- Rigidez e flexibilidade dos gêneros textuais

A linguagem existe para a expressão do pensamento e não para aprisioná-lo em formas. O desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita são condições cruciais do êxito escolar em qualquer nível, que se dá num percurso longo e trabalhoso, que não pode prescindir da colaboração de todas as disciplinas que de alguma forma se apoiam na leitura e na construção de textos.


AZEREDO, José Carlos. A quem cabe ensinar a leitura e a escrita?

PAULIUKONIS, Maria Aparecida Lino; GAVAZZI, Sigrid. Da língua ao discurso: reflexões para o ensino. -2.ed.- Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

35 comentários:

  1. É imposto pela sociedade em que vivemos o argumento de que somente os professores de língua portuguesa devem ser encarregados da função de ensinar os alunos a ler e escrever , e o Azeredo contra-argumenta essa tese com as seguintes palavras : " O professor que lida com textos e depende dos textos para ensinar os conteúdos das respectivas disciplinas precisa conscientizar-se de que , também ele , ensina o aluno a ler e escrever. Compete-lhe , portanto, independente da área de conhecimento em que atue , alertar e orientar seus alunos [...]". Ou seja , o autor , através dessa passagem , e no desenrolar no texto, desmistifica esse "mito" de que é responsabilidade somente do professor de língua portuguesa ensinar seus alunos a ler e escrever. Esse trecho nos responde a pergunta central/título, " A quem cabe ensinar a leitura e a escrita?" E para reafirmar, o que foi citado no trecho mencionado acima, o Azeredo aponta : " Seria ingênuo acreditar que objetivos tão ambiciosos possam ser alcançados tão-somente-graças a atuação dos professores de língua portuguesa e de literatura brasileira [...] A "competência" a que se referem [...] não pode ser tratada como objetivo de uma única área do conhecimento [...] , pois este é o objetivo de toda a educação fundamental".

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  2. Pode-se identificar no segundo texto que a proposta do autor, é levar-nos a uma meditação a respeito do ensino, pincipalmente nos parâmetros da leitura e da escrita prova disso é o questionamento abordado no texto por José Carlos Azeredo “A quem cabe ensinar a leitura e a escrita?”. Normalmente a resposta para tal questionamento é dada de forma rápida “Ao professor de português”, por outro lado, se formos refletir a respeito de tal questionamento veremos que isso está muito além do professor de português, até porque não existe só esse durante a vida escolar, existem outros nesse âmbito que têm a obrigação enquanto educadores, independente da sua formação, ou seja, se é professor de geografia, história ou matemática, corrigir e ensinar ao aluno a ler e a escrever, porque é isso que o mesmo espera dos seus educadores, no entanto alguns professores ainda não possuem capacidade de ter tal comportamento no ambiente escolar e isso ocorre por diversos fatores, esse é um dos motivos que faz com que a educação (com ênfase no Brasil) seja deficiente, e cada vez mais os cidadãos tornam-se alienados não participando da vida em sociedade ou deixando de lutar por seus direitos. Tais afirmações são reforçadas por AZEREDO: [...] “Para tornar-se um cidadão, apto a participar da vida cultural em toda a sua extensão e a desfrutar seus direitos civis, é que qualquer pessoa frequenta a escola e se apropria-principalmente pela leitura de jornais, revistas, livros, enciclopédias, etc.- de conhecimento e habilidades diversos” [...] (AZEREDO,J.C,p.32).

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  3. No texto em questão, o autor José Carlos de Azeredo inicia com uma pergunta no título: "A quem cabe ensinar a leitura e a escrita?", e com maestria responde-a ao longo do seu discurso. Ele parte do pressuposto que o incentivo à leitura e à escrita não deve vir somente do educador habilitado em Língua Portuguesa, mas sim por todos os professores. Além disso, ele trata da importância que os textos têm para os indivíduos, a respeito disso, ele diz que: "[...] a leitura e a expressão são habilidades que embasam e permeiam a construção do conhecimento em todas as áreas do saber[...]" (AZEREDO,J.C,p.37), ou seja, "em todas as áreas do saber" a leitura é indispensável, pois ela traz criticidade ao homem.

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  4. De acordo com texto, podemos refletir sobre a questão do ensino da leitura e escrita. Grande parte da população acha que tal tarefa só compete aos professores de língua portuguesa. Infelizmente, os mesmos ainda são culpados por haver tantos analfabetos em nosso país (o que é um grande equívoco). Cabe aos professores das diversas matérias e também aos pais incentivar seus alunos e filhos na leitura e escrita. Não podemos atribuir tal culpa à professores de português.

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  5. "A língua nacional é a disciplina por excelência da educação" menciona Abgar Renault. De fato, é com o aprendizado da língua nativa, que manifestam-se as expressões bem elaboradas na fala e escrita. A escola tornou-se a principal forma de adquirir esse conhecimento. Entretanto, o que muitos não compreendem, é que essa função não cabe somente aos professores de Língua Portuguesa. José Carlos de Azeredo, explica por meio desse texto que os profissionais da educação sejam eles professores de Matemática ou História, também são responsáveis por tal formação. É importante enfatizar, que assim como Travaglia em Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus, Azeredo afirma a necessidade da utilização dos textos, que são base para esse estudo.

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  6. A publicação nos leva ao discernimento sobre a quem compete ensinar a leitura e a escrita da língua nativa. Como Azeredo mesmo cita em seu discurso em relação ao ensino da língua que "O conhecimento da língua é algo cumulativo, que se expande à medida que o objeto em que ela se corporifica - os textos - se multiplica e se diversifica", concluímos que sempre precisaremos dar continuidade a este fato, e então, não é apenas função do professor de língua portuguesa; já que o conhecimento nunca se totaliza, os demais educadores da diversas áreas deverão ser eficazes, e precisarão orientar e alertar os seus alunos a respeito de vocabulário/pontuação sem adequação. Todos os professores profissionais devem conceber circunstâncias para que os seus alunos entendam e enriqueçam o seu vocabulário, através da leitura e interpretação de textos.

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  7. Sabe-se que a importância do domínio da língua portuguesa, tanto na escrita quanto na falada, é de suma importância para uma relação com o próximo e para conseguirmos identificar alguns fatos da língua. No entanto, o que se é discutido no texto é: De quem é a missão do ensino da língua? Pode-se dizer que a educação é algo que vem de casa, por mais que não tenhamos professores particulares, mas a leitura/ os livros são grandes influentes para que possamos dominar a escrita, fala, o conteúdo e a cultura. A escola/ os professores também possuem uma grande importância na formação do aluno, no entanto são uma espécie de "apoio pedagógico". Os textos servem como necessidade e base para o aprendizado, além de serem ótimos para uma boa didática.

    Aluno: Marcus Rafael R L Vieira

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  8. Oi gente!!! Primeiramente, queremos agradecer a participação de todos que já expressaram aqui o seu aprendizado e conhecimento de Língua Portuguesa. Aos demais que ainda não se pronunciaram, pedimos maior engajamento neste blog, tornando-se participantes ativos no processo Ensino X Aprendizagem, pois a efetiva participação é valorável do ponto de vista acadêmico e circunstancial para o cognitivo de cada um. Vale ressaltar que, conforme o acordado, a participação de todos os alunos é fundamental para o bom aproveitamento da disciplina de Leitura e Produção Textual uma vez que, a produção acadêmica dos mesmos será analisada no processo avaliativo da referida disciplina. Força, estamos juntos!!! Ana Maria e Luzilene.

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  9. O texto em questão aponta a necessidade de se debater uma nova política de ensino da língua, que possua eficácia no domínio dos meios de expressão linguística num contexto sociocultural tão diversificado quanto o nosso, enfatizando ainda, o sentido social da nossa língua no que diz respeito à funcionalidade dos diferentes modos de expressão. Azeredo conclui ressaltando que o ensino das competências de leitura e escrita não são tarefas exclusivas dos professores de língua e ainda reitera acerca da importância deste na responsabilidade social inerente à atividade educativa e pedagógica, sendo de extrema importância a valorização, a qualificação e a preparação destes profissionais para os desafios que serão enfrentados no âmbito educacional.

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  10. O texto refere-se a importância da leitura e da escrita e a quem compete o dever de ensino da língua.
    Desde sempre em sociedade a missão do ensino vem sido cobrada apenas do professor de uma disciplina especificamente, quando o ideal seria que todos os educadores tomassem para si essa responsabilidade.Além disso,o primeiro embasamento devia vir de casa,a influência dos pais e o interesse pela literatura e após tudo isso o apoio na escola.

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  11. O escritor, José Carlos de Azevedo, no item "o sentido social da língua que falamos", fala das variedades que a nossa línguaapresenta, como por exemplo, o gênero (o/a dentista). Essas variedades está presente em todas as línguas, portanto, elas são essenciais para facilitar a comunicação e o entendimento, elas devem ser aplicadas para que haja uma boa interpretação e produção textual. "As línguasse fundam em usos e não o contrário (Luís Antônio Marcushi - Das fala para a escrita). É dessa fusãoque sai às variações linguísticas que mostram a amplitude das culturas no nosso meio. Portanto, não deve haver uma discriminação no jeito de falar, pois como o próprio autor fala: "a língua é universal."

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  12. No texto o autor, José Carlos Azevedo nos questiona sobre ao determinado tema "A quem cabe ensinar a leitura e a escrita" logo em seguida nos responde, que ao lidar com o texto o professor precisa se conscientizar que também ensina a leitura e escrita, independentemente dá área que atue, ou seja a correção seja dá ortográfia ou leitura não cabe somente ao educador de Lingua Portugues, e sim a todos os educadores

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  13. A Língua Portuguesa se encaixa em saber falar e escrever e falar corretamente, seguindo a norma culta padrão, e, ser capaz de identificar as variedades nas construções/processos estruturais da língua. Entende-se com isso que existem diversas maneiras de se expressar na fala e na escrita, devendo ser respeitados os locais destinados a cada uma delas, compreendendo suas diferenças em meio às relações interpessoais, a fim de que o ensino da língua materna obtenha bons resultados.
    A diversidade da língua nas obras didáticas e nos cursos de Letras passam a substituir uma rigidez/tradição que eram antes encontradas nas faculdades, no ensino e estudos literários. Assim, no âmbito escolar, a leitura e a escrita se fazem presente em todas as áreas do saber, e, a importância dos textos, de conseguir interpretá-los, é fundamental.

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  14. Saber a Língua Portuguesa aumenta a habilidade dos estudantes de expressar seus sentimentos de maneira clara e expressiva tanto na escrita como oralmente ela também nos ensinar a compreender a diferença, ser capaz de analisar e saber lidar com relações interpessoais, para isso precisasse deixar claro a necessidade que o homem tem de desmanchar o comportamento pessoal com o comportamento em sociedade e colocar a oportunidade de infligir os padrões sociais em atos criativos de afirmação pessoal. O curso de letras não só nos direciona a olhar um ponto de vista e enxergar além daquilo como nos ajudar a embasar isso em concepções de linguagem modernas e mais consistentes, e na escola que isso e desenvolvido com o convívio de forma social em sala de aula em que se destaca a palavra; e lidando com textos nas respectivas situações de uso que aprendemos a língua e essa tarefa não e dada só aos professores de letras eles só dão a base para que da habilidade de se expressar se construa um conhecimento e isso é usado em todas as áreas do saber.

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  15. Com a leitura do texto: a quem cabe ensinar a leitura e a escrita, pode-se afirmar que de acordo com a situação em que o falante se encontra, a língua irá variar ou não. Situações formais exigem uma variedade de língua mais aprimorada, tendo em vista que a sociedade impõe certas regras sociais e, consequentemente​, linguísticas. Todavia, linguisticamente, todas as formas associadas a grupos sociais e a diferentes situações são igualmente perfeitas. Nenhuma é melhor, ou mais correta que a outra, embora umas tenham prestígio social e outras não tenham, e embora algumas possam ser mais adequadas a determinadas situações que outras. Portanto, o autor conclui que a língua existe para que seus usuários se expressem e se compreendam, participando assim da vida social em sua plenitude. Afinal, compreender as variações e ser capaz de analisá-las além de saber lidar com elas nas relações interpessoais é um grande passo para uma bem sucedida política de ensino da leitura e da produção escrita na língua materna.

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  17. Ao meu ver, o texto de José Carlos de Azeredo fala principalmente da importância da leitura e o dever que a escola e não só a escola tem de estimular as pessoas desde cedo a desenvolver esse hábito tão pouco praticado atualmente. A língua é um instrumento de comunicação que sofre variações o tempo todo, de lugar para lugar e por meio do conhecimento adquirido através da leitura todos estariam atualizados com as mudanças e adaptados também. Conhecer sua língua natural é muito importante para que se saiba ler e escrever corretamente e uma "ciência" criada especialmente para englobar tudo o que se sabe sobre uma língua é essencial para que todos saibam como usá-la corretamente. No texto faz-se a pergunta "A quem cabe ensinar a leitura e a escrita?" e normalmente todos pensam que apenas a instituição escola tem esse papel, porém o estímulo a ler e a escrever vem principalmente de berço, da instituição família, enquanto que a escola apenas desenvolve com seus alunos o que eles aprendem em casa e ensina-os como se portar perante à sociedade em que vivem.

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  19. A respeito do texto, observa-se que para um cidadão ter noção da escrita correta, é necessário também saber usar a fala da mesma forma, e vice-versa. O estímulo para tais atividades não é apenas responsabilidade das instituições acadêmicas, mas está inserido também nas relações do dia-a-dia, como por exemplo nas famílias.
    Sabe-se quem nem sempre há tal estímulo por parte das escolas, o que nos leva a refletir sobre a decadência que a educação está adquirindo. Portanto, cabe também à sociedade em si o respeito e responsabilidade como base para influenciar cada vez mais o uso da leitura, e consequentemente uma utilização melhor da fala.
    Aluna: Ingrid Costa Vieira

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  20. Muito interessante o texto de José Carlos Azeredo, pois ele deixa explícito a importância do ensino da leitura e da escrita, e o papel da escola em ensinar a língua através dos textos, pois eles que contribuem para o desenvolvimento do indivíduo e compreensão das variadas forma de linguagem. Saber português é importante e nos proporciona uma dominação sobre as variedades da língua padrão e facilita a identificar os seus processos estruturais.

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  21. O ensino da língua portuguesa deve ter o objetivo de ensinar ao estudante a dominar todas suas formas e variações existentes. Azeredo discorre sobre um ensino multidisciplinar para garantir um maior eficiência do aluno ter o domínio dos meios de expressão linguística em qualquer lugar que esteja inserido.
    Azeredo também nos diz que se existem variações linguísticas é porque elas são funcionais ao sociocultural que se encontra. Com os professores sempre levando os seus alunos a perceber essas diferenças.
    E então denota que através dos textos é que ocorre uma maior fixação. Que apenas através da escrita da leitura, pelo modo palpável que estes se dão, que se têm então um ensino completo da língua portuguesa.

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  22. Muitas pessoas acreditam que o professor de língua portuguesa, é o reponsável por ensinar o aluno a ler, a escrever(de certa forma, é), mas quando o indíviduo acaba escrevendo algo errado, ou se expressando de uma forma incompreensível,a responsabilidade desses atos é posta sobre o professor. Azeredo coloca em seu texto,a representabilidade que tem a língua no contexto social que estamos inseridos.Muitas vezes, somos taxados, rotulados, por pessoas que talvez possam um ter um nível de escolaridade maior e muitas vezes o indíviduo acaba ficando constrangido com a situação em que está inserido. É importante que entendamos a necessidade de ser flexível(na comunicação, ao escrever textos), pois as variações da língua além de serem abundantes, são até mesmo parte da personalidade de um indivíduo.

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  23. A importância do ensino da língua se dá pela necessidade de desenvolvimento das competências comunicativas a fim de chegar-se ao seu domínio real.

    Ler e produzir significam, a cima de tudo, uns dos principais caminhos no processo de desenvolvimento, e cabe à escola, com seu modelo pedagógico e educacional, organizá-los, direcioná-los e trabalhá-los.

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  24. Partindo do pensando de Carlos Azeredo, o mesmo levanta o questionamento "a quem cabe ensinar a leitura e a escrita?" Questionamento este que levanta uma discussão necessária e contínua, pois remete a vários pontos importantes da língua. Sendo estes a variedade da língua e a necessidade da compreensão dessa variedade para uma boa comunicação em todo o meio social, também a utilização da língua como fonte de inclusão e interação entre as pessoas, ainda, a importância do professor de língua portuguesa para o desenvolvimento dessas competências comunicativas dos indivíduos, sem eliminar assim a responsabilidade de cada um para tal desenvolvimento e por fim a utilização de textos, como fonte necessária para a fundamentação do ensino/aprendizagem e o despertar do senso crítico sobre as pessoas de um meio.
    Logo, o autor conclui seu pensamento defendendo o uso da língua, da leitura e escrita, como fonte de desenvolvimento crítico e social.
    Assim, para ele " A linguagem existe para a expressão do pensamento e não para aprisioná-lo em formas."

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  25. Partindo do pensando de Carlos Azeredo, o mesmo levanta o questionamento "a quem cabe ensinar a leitura e a escrita?" Questionamento este que levanta uma discussão necessária e contínua, pois remete a vários pontos importantes da língua. Sendo estes a variedade da língua e a necessidade da compreensão dessa variedade para uma boa comunicação em todo o meio social, também a utilização da língua como fonte de inclusão e interação entre as pessoas, ainda, a importância do professor de língua portuguesa para o desenvolvimento dessas competências comunicativas dos indivíduos, sem eliminar assim a responsabilidade de cada um para tal desenvolvimento e por fim a utilização de textos, como fonte necessária para a fundamentação do ensino/aprendizagem e o despertar do senso crítico sobre as pessoas de um meio.
    Logo, o autor conclui seu pensamento defendendo o uso da língua, da leitura e escrita, como fonte de desenvolvimento crítico e social.
    Assim, para ele " A linguagem existe para a expressão do pensamento e não para aprisioná-lo em formas."

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  26. A quem cabe ensinar a língua portuguesa? Por que, ao nos vermos diante dessa pergunta, pensamos logo em responder que ensinar a língua portuguesa cabe somete aos professores de português? Por que temos a ideia de que somente eles devem ter domínio da nossa língua mãe? O autor nos traz a reflexão de que não só os professores de português devem dominar a nossa língua nativa, mas sim todos nós, pois conhecer o nosso próprio idioma é o requisito básico para a comunicação e valorização da mesma.

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  27. A quem cabe ensinar a leitura e a escrita? Geralmente a resposta que vem logo em seguida é a de que essa é missão exclusiva do professor, porém a resposta para tal questionamento é um tanto quanto complexa e holística envolvendo o pais, amigos, professores e meio onde o aluno está incluído.
    Sendo a língua portuguesa a língua mãe, o aluno ao ingressar na escola já tem um certo domínio da língua padrão no que diz respeito a fala, precisando de um complemento desse entendimento no aprender a escrever de forma coesa. Conhecendo e compreendendo a língua o aluno é capaz de passear por vários tipos de atividades nos mais diversos âmbitos do saber. Tendo ciência das inúmeras formas da língua (compreendendo que não há apenas a forma culta da língua) o indivíduo poderá se expressar para inúmeros tipos de público e terá um ótimo desempenho escolar.
    A língua materna é aprendida em casa, o aluno sofre, desde cedo, influência do meio onde vive e por esse lado deve ser incentivado e iniciado no mundo da leitura pelos pais, amigos, professores. - Em um mundo ideal até mesmo pela mídia. Entende-se que tudo ao redor do aluno faz com ele aprenda a ler e escrever e o papel do professor é ser um facilitador, mostrando o caminho prazeroso e libertador da mundo da leitura e indo muito mais além evoluindo o aluno a não apenas saiba ler e escrever, mas também saiba compreender os textos que lê e que também consiga produzir um texto coerente.

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  28. O ensino da língua é fundamental para o desenvolvimento da competência comunicativa,dando a capacidade do usuário de empregar adequadamente a língua nas diversas situações de comunicação. Durante esse desenvolvimento progressivo o usuário deve prestar atenção e aperfeiçoar as duas competências existentes na comunicação: a competência gramatical ou linguística e a competência textual.

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  29. Quando se aprende um idioma estrangeiro na escola, não estamos sujeitos à interferências externas que poderiam influenciar esse aprendizado. Diferente de aprender na escola o iodioma nativo, não há um controle sobre o que pode gerar efeito no processo de aprendizagem, uma vez que o aluno ja possui sua "carga de conhecimento" da sua língua.Em outras palavras, o que mais se pode aprender sobre algo que crescemos e aprendermos sem mesmo perceber? E é aí que entra o professor, ele vai tornar aquele idioma nativo mais técnico, para que o aluno saiba e decida como se Expressar, para que tenh opções. Daí tem os métodos que irão levar o aluno rumo a esse conhecimento. Mas é importante deixar claro que o professor não é responsável pelo modo como o aluno fala ou escreve, mas por ensinar as regras e funções da linguagem para que se possa ter a opção de usar ou não.

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  30. O texto: a quem cabe ensinar a leitura e a escrita, discorre sobre as variantes da lígua de acordo com as situações, das relações interpessoais ou dos locais onde o falante se encontra.Vemos que na escola aprendemos normas padrão da língua culta mas nem por isso as outras variações podem ser consideradas erradas ou inferior.Todas tem seu valor linguístico e sócio-cultural.Na escola aperfeiçoamos nosso conhecimento da lingua o qual vamos saber distinguir as diversas variações e saber aplica-las às situações adequada.Esse aprendizado é obtido através do objeto em que a língua toma forma,qual seja: o texto.As experiências vividas antes da escola, na família, durante a escola e após fazem com que acumulemos o conhecimento da língua e este nunca se exaure sempre estaremos acumulando e a leitura é ferramenta essencial nesse processo,através dela se reúne o conhecimento da língua como um todo e não é somente o professor o agente o aluno deve estar em constante leitura de textos diversos e todos os educadores não só o de lingua portuguesa deve passar esse conhecimento mas de todas as outras áreas de conhecimento da sua língua nativa para que assim o aluno adquira habilidade em diversos níveis, podendo compreender e criar textos de varios generos desenvolvendo competências nos seus usuários.

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  31. A quem cabe ensinar a leitura e a escrita? Este é o questionamento do autor. E em seu texto, o mesmo nos apresenta os pontos errôneos de tal entendimento. Há aquele pensamento de que tal ensinamento se dá ao professor de português/gramática. Porém, tal ensino se dá a escola e a todo o corpo docente, assim como a família. A questão é que é mais fácil, colocar todo esse "peso" sobre a responsabilidade do profissional de Letras. Porém, tal ponto vem sendo desconstruido. Graças aos debates e revolta no que diz respeito a essa temática.

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  32. O texto é uma ferramenta de grande importância não só para a área das letras, ele serve de ferramenta para as diversas disciplinas, tanto como maneira de pesquisa quanto como maneira de fixação. Por isso não cabe apenas ao professor de português o ensino da boa escrita e da leitura.já que o texto perpassa todas as áreas do saber deveria ser incentivado o contato com os textos desde a infância, mesmo que de maneira simples e ainda assim, quando os alunos chegassem às séries mais avançadas os professores de todas as disciplinas tentariam resolver o problema do " mal leitor " e do " mal escritor"em conjunto e de forma prazerosa ao aluno para que ler não seja para o aluno uma forma de castigo como muitas vezes é tido na infância.
    Obs. : comentário baseado pelo tópico : importância dos textos.
    Aluna : DANNA JHENIFER SILVA MOTA

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  33. O texto é uma ferramenta de grande importância não só para a área das letras, ele serve de ferramenta para as diversas disciplinas, tanto como maneira de pesquisa quanto como maneira de fixação. Por isso não cabe apenas ao professor de português o ensino da boa escrita e da leitura.já que o texto perpassa todas as áreas do saber deveria ser incentivado o contato com os textos desde a infância, mesmo que de maneira simples e ainda assim, quando os alunos chegassem às séries mais avançadas os professores de todas as disciplinas tentariam resolver o problema do " mal leitor " e do " mal escritor"em conjunto e de forma prazerosa ao aluno para que ler não seja para o aluno uma forma de castigo como muitas vezes é tido na infância.
    Obs. : comentário baseado pelo tópico : importância dos textos.
    Aluna : DANNA JHENIFER SILVA MOTA

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