sexta-feira, 31 de março de 2017

DA FALA PARA A ESCRITA: Atividades de retextualização

CAPÍTULO I

ORALIDADE E LETRAMENTO

1. Oralidade e letramento como práticas sociais

 Hoje, é impossível investigar oralidade e letramento sem uma referência direta ao papel dessas duas práticas na civilização contemporânea. Considerava-se a relação oralidade e letramento como dicotômica, atribuindo-se à escrita dos valores cognitivos intrínsecos no uso da língua, não se vendo nelas duas práticas sociais. Oralidade e escrita são práticas e usos da língua com características próprias, ambas são suficientemente opostas para caracterizar dois sistemas linguísticos. Ambas permitem a construção de textos coesos e coerentes, ambas permitem a elaboração de raciocínios abstratos, exposições formais e informais, variações estilísticas, sociais, dialetais e assim por diante. Escrever pelo computador no contexto da produção discursiva dos bate-papos síncronos (on-line) é uma nova forma de nos relacionarmos com a escrita, mas não propriamente uma nova forma de escrita.
  • A fala (enquanto manifestação da prática oral) é adquirida naturalmente em contextos informais do dia-a-dia, nas relações sociais e dialógicas que se instauram desde o momento em que a mãe dá seu primeiro sorriso ao bebê.
  • A escrita (enquanto manifestação formal do letramento), em sua faceta institucional, é adquirida em contextos formais: na escola.

 

2. Presença da oralidade e da escrita na sociedade


Quanto à presença da escrita, pode-se dizer que, mesmo criada pelo engenho humano tardiamente em relação ao surgimento da oralidade, ela permeia hoje quase todas às práticas sociais dos povos em que penetrou. O letramento não é o equivalente à aquisição da escrita. A escrita é usada em contextos básicos da vida cotidiana, em paralelo direto com a oralidade. Estes contextos são, entre outros:
  • o trabalho
  • a escola
  • o dia-a-dia
  • a família
  • a vida burocrática
  • a atividade intelectual
Devemos distinguir entre letramento, alfabetização e escolarização.
  • O letramento é um processo de aprendizagem social e histórica da leitura e da escrita em contextos informais e para usos utilitários.
  • A alfabetização pode dar-se, como de fato se deu historicamente, à margem da instituição escolar, mas é sempre um aprendizado mediante ensino, e compreende o domínio ativo e sistemático das habilidades de ler e escrever.
  • A escolarização, por sua vez, é uma prática formal e institucional de ensino que visa a uma formação integral do indivíduo.
Na sociedade atual, tanto a oralidade quanto a escrita são imprescindíveis. A escrita surgiu pouco mais de 3.000 anos antes de Cristo, ou seja, há 5.000 anos. No Ocidente, ela entrou por volta de 600 a. C., chegando a pouco mais de 2.500 anos hoje. A escrita é um fato histórico e deve ser tratado como tal e não como um bem natural.

3. Oralidade versus letramento ou fala versus escrita?

  • A Oralidade seria uma prática social interativa para fins comunicativos, que se apresenta sob variadas formas ou gêneros textuais fundados na realidade sonora;
  • O Letramento, por sua vez, envolve as mais diversas práticas da escrita na sociedade;
  • A Fala seria uma forma de produção textual-discursiva para fins comunicativos na modalidade oral, sem a necessidade de uma tecnologia além do aparato disponível pelo próprio ser humano;
  • A Escrita seria um modo de produção textual-discursiva para fins comunicativos com certas especificidades materiais e se caracterizaria por sua constituição gráfica.
Letrado é o indivíduo que participa de forma significativa de eventos de letramento, e não apenas aquele que faz um uso formal da escrita.

4. A Perspectiva das dicotomias

A primeira das tendências, a de maior tradição entre os linguistas, é a que se dedica à análise das relações entre as duas modalidades de uso da língua (fala versus escrita) e percebe sobretudo as diferenças na perspectiva da dicotomia.
Dicotomias escritas
                                         
                                        fala                                versus                    escrita
                                        contextualizada                                            descontextualizada
                                        dependente                                                   autônoma
                                        implícita                                                       explícita
                                        redundante                                                   condensada
                                        não-planejada                                               planejada
                                        imprecisa                                                      precisa
                                        não-normatizada                                           normatizada
                                        fragmentária                                                  completa

5.  A Tendência fenomenológica de caráter culturalista 


As características centrais da visão de identificar as mudanças operadas nas sociedades em que se introduziu o sistema de escrita são:
Visão culturalista
                    cultura oral                                  versus                           cultura letrada
                    pensamento concreto                                                           pensamento abstrato
                    raciocínio prático                                                                 raciocínio lógico
                    atividade artesanal                                                               atividade tecnológica
                    cultivo da tradição                                                               inovação constante
                    ritualismo                                                                             analiticidade

6. A Perspectiva variacionista


A fala e a escrita não são propriamente dois dialetos, mas sim duas modalidades de uso da língua, de maneira que o aluno, ao dominar a escrita, se torna bimodal. Fluente em dois modos de uso, e não simplesmente em dois dialetos.
A Perspectiva variacionista
fala e escrita apresentam
                                           língua padrão                       variedades não-padrão
                                           língua culta                          língua coloquial
                                           norma padrão                       normas não-padrão  

7. A Perspectiva sociointeracionista 

Este modelo de perspectiva tem a vantagem de perceber com maior clareza a língua como fenômeno interativo e dinâmico. A perspectiva internacionalista preocupa-se com os processos de produção de sentido tomando-os sempre com situados em contextos sócio-historicamente marcados por atividades de negociação ou por processos inferenciais.
Perspectiva sociointeracionista
fala e escrita apresentam
                                                            dialogicidade
                                                            usos estratégicos
                                                            funções interacionais
                                                            envolvimento
                                                            negociação
                                                            situacionalidade
                                                            coerência
                                                            dinamicidade

8. Aspectos relevantes para a observação da relação fala e escrita

A língua, seja na sua modalidade falada ou escrita, reflete, em boa medida, a organização da sociedade. Podemos observar que a construção de categorias para a reflexão teórica ou para a classificação são tanto um reflexo da linguagem como se refletem na linguagem e são sempre construídas interativamente dentro de uma sociedade.
"Oralidade e escrita são duas práticas sociais e não duas práticas de sociedades diversas. Afala tem sido vista na perspectiva da escrita e num quadro de dicotomias escritas porque predominou o paradigma teórico da análise imanente ao código." (pág.37).
A oralidade jamais desaparecerá e sempre será, ao lado da escrita, o grande meio de expressão e de atividade comunicativa.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. - 8. ed - São Paulo: Cortez, 2007.

43 comentários:

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  3. O autor chama nossa atenção para o fato de que, mais relevante do que apontar as semelhanças e diferenças, graus de importância (supremacias) e primazias ou satisfazer-se com as duas habilidades como simples práticas distintas da língua, é entender a natureza das práticas sociais em que estão inseridas a escrita (habilidade ligada ao “letramento”) e a fala (habilidade ligada à oralidade).
    Além disso, ele faz também uma diferenciação bem clara entre os significados de letramento, alfabetização e escolarização. Seguida de uma dura crítica a respeito de dois pontos: às confusões existentes entre as três matérias (defendendo que cada uma das três possui autonomia (mesmo que a alfabetização, em muitos casos, esteja ligada à escola, mas não fundamentalmente)); à noção de que o progresso está intimamente ligado à alfabetização dos habitantes de um país (Marcuschi dá o exemplo da Suécia).
    Durante muito tempo, a escrita foi supervalorizada, fazendo com que a fala fosse inferiorizada no cenário retratado. Pois antes, o “saber escrever” implicava certo “status”, como se a escrita fosse algo além do natural - gerando uma espécie de hierarquização -; sendo considerada um privilégio.
    Ao decorrer do texto, apresenta diversas correntes ligada ao tema e as detalha. Depois, conclui que as duas habilidades estão mescladas e possuem potências diferentes de igual importância, não podendo jamais, serem hierarquizadas.

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  4. Oralidade e letramento são práticas opostas , e uma não poderá prevalecer sobre a outra , pois ambas possuem sua importância na sociedade.
    Em tempos remotos , e até nos dias atuais , existia/existe o mito de que a escrita era/é mais importante que a fala -por ser algo tido como "formal" , usado para fazer documentos e etc.- , mas esse conceito é um mito que precisa ser derrubado , pois ambas habilidades possuem papel fundamental na sociedade. Engana-se quem acredita que a oralidade seja algo mais informal se comparada à escrita , pois ambas podem ser usadas em ocasiões informais e formais.

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  5. Hoje vamos de Parabéns especial às duas Camisas, pois somente elas postaram seus comentários. Por outro lado, aproveitamos para relembrar aos demais da importância da interação de toda a turma. Nos encontramos à tarde

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  6. O texto Da fala para a escrita: Atividades de retextualização, cujo autor é Luiz Antônio Marcuschi, trata de um tema muito interessante: a complementariedade da oralidade e do letramento. Segundo isso, afirma Marcuschi: "[...] Hoje, como se verá adiante, predomina a posição de que se pode conceber oralidade e letramento como atividades interativas e complementares no contexto das práticas sociais e culturais.[...]" (MARCUSCHI, p.16); além disso, explana sobre o papel da oralidade e da escrita nos diferentes contextos da vida diária.

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  7. De forma muito interessante o texto explica as diferenças entre letramento e oralidade, e mostra a forma como uma acaba por complementar a outra. Mostra também a importância de ambas, e como estão presentes no dia a dia e ainda assim passam despercebidas por nós.

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  8. Luiz Antônio Marcushi, aborda no texto a importância da fala e escrita. São práticas e usos dá língua com características distintas que se complementam. Discute também, que a escrita geralmente é mais valorizada que a oralidade. Pois, como o texto cita, a escrita possui um status, que simboliza educação, amadurecimento e poder. Dessa forma, o objetivo do texto é explicar aos leitores, que esse tipo de pensamento não deve ser levado em consideração, pois é necessário que elas não operem isoladamente, mas que se vinculem para que aja [...]" a construção de textos coesos e coerentes, e elaboração de raciocínios abstratos[...]"(MARCUSHI, p.17)

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  9. A fala é um dos primeiros instrumentos de comunicação que adquirimos na vida, quando pequenos em ambiente familiar. A escrita nos é apresentada na escola, e desde então muito será útil. Para comentar, oralizar sobre determinado assunto, é preciso ter conhecimento sobre o tal, afinal não se fala do que não se sabe, e a leitura que só é possível pois houve a escrita, serve de fonte. Os instrumentos, fala e escrita, se completam e suas práticas melhoram o desempenho na busca do saber.

    Paula Conceição C. Jansen

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  10. Marcuschi esclarece que a oralidade e o letramento possuem papéis sociais distintos da fala e da escrita na esfera sócio-educativa, sendo os primeiros práticas sociais inerentes à qualquer indivíduo, enquanto as outras são fatores que se desenvolvem no processo de escolarização formal. O autor ainda desmitifica determinados estigmas que concebem a escrita superior à oralidade, ou vice-versa, sendo estes totalmente errôneos, tendo em vista que ambas se complementam nos contextos de vivência humana, sendo eles formais ou não. Por fim e não menos importante, ele aborda as diferentes tendências de estudos das relações entre oralidade e escrita, problematizando alguns aspectos dessas perspectivas com o objetivo de construir uma linha de análise menos comprometida com o preconceito e a valorização exacerbada de uma em detrimento à outra.

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  11. O texto nos faz comtemplar e meditar sobre a importância tanto da fala como da escrita. O autor relata a extrema grandeza das mesmas no nosso cotidiano, porém, possuem significados distintos.
    Ambas devem ser desenvolvidas ao longo de nossas vidas. Às vezes o que falamos e discursamos,fica bem mais difícil ao transpor para o papel, ou ao contrário. Seria ótimo se as escolas trabalhassem tanto na fala como na escrita dos alunos, pois uma não é menos importante que a outra.

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  12. No texto, o autor fala das diferenças entre fala e escrita e que as duas trabalham juntas, nenhuma é mais importante que a outra. Ele também diz que a fala por se tratar de uma manifestação de prática oral é adquirida nas relações informais do cotidiano, já a escrita por ser uma manifestação formal de letramento é adquirida em contextos mais formais como por esse na escola. Podemos resumir que o autor Luís Antônio Marcuschi nos explica de maneira clara a importância dessas duas práticas, e que são extremamente necessárias no nosso dia a dia.

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  13. O texto aponta que a fala e a escrita são duas formas de comunicação que apresentam características distintas o suficiente para serem caracterizadas por dois tipos de sistemas linguísticos, porém ambos permitem a criação e o desenvolvimento de raciocínios abstratos e textos coerentes. A fala é adquirida no dia-a-dia, aprendemos ela desde quando pequenos, quando conseguimos assimilar o que ouvimos e reproduzimos o que entendemos. A escrita já se aprende com a prática realizada diariamente na escola, onde nos é ensinados os termos formais.

    Pode-se dizer que a escrita foi criada a partir da oralidade, no entanto se faz presente em boa parte das práticas sociais, e é usada em contextos básicos da vida entre eles o trabalho, a escola, família e outros. Aprende-se mais a escrita e oralidade por fazerem parte de um processo social e histórico para usos utilitários. O aluno ao possuir o domínio da fala e escrita é considerado bimodal.

    Aluno: Marcus Rafael Rodrigues Lopes Vieira

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  14. O texto aponta que a fala e a escrita são duas formas de comunicação que apresentam características distintas o suficiente para serem caracterizadas por dois tipos de sistemas linguísticos, porém ambos permitem a criação e o desenvolvimento de raciocínios abstratos e textos coerentes. A fala é adquirida no dia-a-dia, aprendemos ela desde quando pequenos, quando conseguimos assimilar o que ouvimos e reproduzimos o que entendemos. A escrita já se aprende com a prática realizada diariamente na escola, onde nos é ensinados os termos formais.

    Pode-se dizer que a escrita foi criada a partir da oralidade, no entanto se faz presente em boa parte das práticas sociais, e é usada em contextos básicos da vida entre eles o trabalho, a escola, família e outros. Aprende-se mais a escrita e oralidade por fazerem parte de um processo social e histórico para usos utilitários. O aluno ao possuir o domínio da fala e escrita é considerado bimodal.

    Aluno: Marcus Rafael Rodrigues Lopes Vieira

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  15. O autor traz para os leitores importantes observações a respeito da fala, da escrita, da oralidade e do letramento; apresenta características próprias de cada um desses sistemas linguísticos, além de estabelecer conexões que apontam caminhos pelos quais eles percorrem juntos em nossa vida. A presença da escrita e da fala se faz em largos momentos e contextos do nosso dia, sendo encontradas de diferentes formas, seja no trabalho, escola, família ou com amigos. Percebe-se a diferença entre elas ao identificarmos suas dicotomias, por exemplo, a fala é dependente, não-planejada, imprecisa, etc.; já a escrita é autônoma, planejada, precisa, etc. Por outro lado, ambas se igualam quando apresentam línguas padrão/culta/coloquial, normas padrão/não-padrão e variedades não-padrão.
    O texto fala ainda sobre as distinções encontradas nas sociedades entre a cultura oral e a letrada. Sobretudo, a oralidade é entendida como uma prática social interativa que utiliza-se de gêneros textuais para se comunicar através do som, e, a segunda, engloba variadas formas sociais para se comunicar através da escrita.

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  16. O autor observa que a falar e a escrita são duas formas distintas de comunicação, como se a fala fosse adquirida no decorrer dá vida sendo aprendida desde criança, quando somos capazes de assimilar o que ouvimos e reproduzimos o que entendemos, já a escrita nós assimilamos com a prática diária em uma instituição responsável.

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  17. Boa tarde, prezados alunos!!! Estamos caminhando nas postagens. É isso mesmo, é preciso coragem para se expor e aqueles que o fizeram estão de parabéns. Apenas relembrando, a nossa avaliação em sala acontece amanhã para complementar a primeira nota. Até lá!!!

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  18. No item 2, o autor fala da presença da oralidade e da escrita na sociedade, ressaltando que o letramento não é adquirido por meio da escrita, mas desenvolve-se muitos outros tipos de letramento fora da escola.
    Após diferenciar letramento, alfabetização e escolarização, ele conclui que a alfabetização é restrita, logo individual.
    Em suma, o autor fala que nem letramento e nem oralidade tem uma importância maior, ambos tem sua relevância na sociedade. Mas é a escrita que tem mais peso, fazendo com que paramos para refletir sobre a importância da oralidade também.

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  19. O autor Marcuschi,apresenta que a oralidade e a escrita são de suma importância para melhor analise do uso da língua em sociedade,no entanto a escrita não pode ser tida como uma representação da fala,haja vista, que estas são praticas e usos da língua com características próprias, a fala na pratica social é adquirida naturalmente,nas relações em sociedade , já a escrita e adquirida em contextos formais no caso a escola; estas são usadas de diferentes formas, todavia podem se misturar designando atividades comunicativas .

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  20. O autor exalta a importância da fala e da escrita para a sociedade, e nos mostra que isso ocorre de forma contínua. Observa-se que o uso da fala é adquirido nas situações do dia-a-dia, ao tempo que a escrita é utilizada em outros contextos. No mais, ambas são de extrema importância para a comunicação em uma sociedade.
    Aluna:Ingrid Costa Vieira

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  24. Sabe-se que, historicamente que a fala antecede à escrita. Todos os povos possuem uma tradição oral como mecanismo de comunicação, que evoluiu no decorrer dos anos, mas nem todos usam a escrita. Também se sabe que o surgimento da escrita foi posterior ao surgimento da fala. Todavia, a escrita foi ganhando mais destaque que à fala por se caracterizar como um bem social indispensável, símbolo da educação. Por isso, no sistema escolar, infelizmente​ a linguagem oral é pouco explorada, contudo deve-se ter em mente que as diferenças nos níveis de linguagens não são erradas, pois através delas conseguimos nos comunicar, entender e se fazer entendido por outras pessoas do nosso meio. Portanto, entende-se que a oralidade faz parte do nosso dia a dia em todos os momentos da prática discursiva, podemos encontrá-la até mesmo em redes sociais que fazem a mesclagem entre a modalidade escrita e falada, e por essa razão é percebida na escrita de diversas pessoas. Então é possível afirmar que tanto oralidade quanto escrita são relevantes e fundamentais como práticas sociais.

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  26. O texto contempla a importância da fala e da escrita mesmo sendo suficientemente opostas por terem características próprias.
    o domínio de ambas é fundamental em processos de produções textuais,construção de pensamentos abstratos e na comunicação social em si.
    A oralidade e a escrita caminham juntas e sua relevância em meio a práticas sociais é notória.

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  27. O texto contempla a importância da fala e da escrita mesmo sendo suficientemente opostas por terem características próprias.
    o domínio de ambas é fundamental em processos de produções textuais,construção de pensamentos abstratos e na comunicação social em si.
    A oralidade e a escrita caminham juntas e sua relevância em meio a práticas sociais é notória.

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  28. É sábido que mesmo que a oralidade e a escrita tenham suas diferenças, ambas caminham juntas no processo de formação, de aprendizagem do indivíduo. Oralidade e letramento estão ligados com as práticas sociais. Um exemplo de que, esses dois termos podem ser relacionados, é quando vamos construir textos, a oralidade junto com a escrita vão fazer com que esse texto seja coeso e coerente.Vale ressaltar que há uma divergência(que poucos conhecem) e que tem gerado grandes discussões acerca do que realmente vem ser a fala; oralidade;escrita e letramento.Muitas vezes os desconhecimento, acaba levando -nos a pré conceituar algo. Portanto, o texto faz apontamentos acerca da oralidade e escrita, seus usos e desusos.

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  29. A fala e a escrita eram tidas como opostas, sendo a escrita possuindo muito maior importância que a fala. Mas esta concepção hoje é vista como um mito superado. Pois a fala e a escrita devem caminhar juntas sempre completando uma a outra. A escrita não deve se sobrepor a fala, bem como a fala não será substituida pela escrita.
    O texto apontará isso, assim como os usos corretos de ambas as as formas.
    Marcushi mostra que existem diferenças sim entre as duas demonstrando a particularidade de cada um dos módulos. Porém compõe um discurso reafirmando que o discurso - a oralidade - e a escrita - o letramento -, são pilares essenciais dentro de nossa sociedade.

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  30. O texto alerta sobre a relevância das questões Fala e Escrita que por muito tempo foram consideradas dicotômicas, o que causava sobreposição de uma em relação à outra, no entanto busca-se cada vez mais compreender o que está por trás de cada uma destes processos, pois entende-se que uma está relacionada a outra, como exemplo disso, temos as atuais “falas ” nas redes sociais cada vez mais próximas de uma linguagem oral, o que prova que uma está cada vez mais integrada a outra, reforçando tais afirmações o autor cita [...] “Oralidade e Escrita são práticas e usos da língua com características próprias, mas não suficientemente opostas para caracterizar dois sistemas linguísticos nem uma dicotomia”. (MARCUSHI, Luiz Antônio, p 17).
    Outro fator de suma importância é o social, o individuo enquanto ser ativo na sociedade em que está inserido mesmo que este não tenha um contato com a escola por falta de oportunidade ou outra eventualidade, poderá ter relação com outros sujeitos (mesmo que seja em sua própria residência) mantendo uma relação de comunicação onde desenvolve sua própria forma de convívio e adequação podendo relacionar-se bem com outros. Com isso identificamos que não exista alguém no mundo que seja detentor de todo o saber ou alguém que nunca possa aprender algo.
    Para compreender tais informações do texto, é necessário fazer uma análise do contexto (histórico/cultural) das informações, já que ele nos mostra que existiu um equivoco em relação à supervalorização da escrita. Mas esta possui sim sua grande relevância, nos dias atuais, por exemplo, para expressarmos de modo formal temos que usar na maioria das vezes através da escrita, mas a cada dia a fala vem conquistando seu espaço e mostrando sua importância também em questões formais através de áudios (gravações) em alguns casos. O fato é que ambas são importantes e necessitamos destas para comunicarmos em sociedade, segundo o autor: “A língua, seja na sua modalidade falada ou escrita, reflete, em boa medida, a organização da sociedade” [...] (MARCUSHI, Luiz Antônio, p 35).

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  31. O autor passa a reflexão acerca da fala e da escrita, que não devem mais serem vistas como oposta, pois, apesar de suas diferenças, ambas possuem as características necessárias para que a comunicação ocorra.

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  32. Algumas questões são levantadas no texto, sendo estas a importância da fala e da escrita no processo de comunicação. Historicamente a fala antecedeu a escrita, pois o ser humano se comunica influenciado pelo meio que vive, logo esse desenvolvimento se dá desde quando somos crianças.
    Porém, logo após a fala, a escrita dar as caras e logo ocupa um espaço significativo no meio social. Por algum tempo, tendo em vista que a escrita obedece uma série de padrões, ela foi vista como superior à fala, mas isso logo foi mistificado. Chegando a conclusão de que apesar das diferenças naturais, a fala e a escrita se complementam e são fundamentais para uma comunicação completa e eficaz.

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  33. Algumas questões são levantadas no texto, sendo estas a importância da fala e da escrita no processo de comunicação. Historicamente a fala antecedeu a escrita, pois o ser humano se comunica influenciado pelo meio que vive, logo esse desenvolvimento se dá desde quando somos crianças.
    Porém, logo após a fala, a escrita dar as caras e logo ocupa um espaço significativo no meio social. Por algum tempo, tendo em vista que a escrita obedece uma série de padrões, ela foi vista como superior à fala, mas isso logo foi mistificado. Chegando a conclusão de que apesar das diferenças naturais, a fala e a escrita se complementam e são fundamentais para uma comunicação completa e eficaz.

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  34. A escrita manifesta um valor superior à oralidade, mas, jamais ultrapassará os moldes da fala, dado que essa, a fala, é adquirida naturalmente, em contextos diários e informais, como uma conversa entre mãe e filho por exemplo. A escrita por sua vez, é um contexto formal que se aprende na escola, através da alfabetização. A oralidade e escrita são praticas e usos da língua com aspectos próprios, mas não são totalmente opostas, pois ambas, permitem a construção de textos coesos e coerentes. Trata-se apenas de identificar que a fala tem um principio antigo, e a escrita, é hodierno. Marcushi alude que não devemos eleger a fala ou a escrita como uma sendo superior a outra, pois ambas são variedades de uso da língua, com aspectos próprios e desígnios que dependem de seu contexto.
    Mirtes Luisa S. Moraes

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  35. Apesar das diferenças entre oralidade e letramento com suas características próprias,ambas são fundamentais para a sociedade,no que diz respeito à comunicação, cada um tem seu devido valor, pois um depende do outro para a formação do pensamento e sua reprodução.

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  36. Apesar das diferenças entre oralidade e letramento com suas características próprias,ambas são fundamentais para a sociedade,no que diz respeito à comunicação, cada um tem seu devido valor, pois um depende do outro para a formação do pensamento e sua reprodução.

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  37. Socialmente a oralidade e o letramento dão-se muito cedo na vida do homem, no dia-a-dia aprende-se a falar de forma informal e a escrita vem com o passar de poucos anos na escola. Nota-se que oralidade e letramento apesar de estarem bem próximas são distintas e tem suas particularidades por várias perspectivas culturais, históricas, entre outras. O autor Luís Antônio Marcuschi nos mostra no texto a variações dicotômicas entre a fala e a escrita, onde o aluno tendo domínio da língua escrita e falada é fluente em dois modos de uso sabendo usar de forma correta e ampla a língua culta e coloquial, padrão e não padrão. Em sociedade o indivíduo deve ter domínio da língua para interações sociais como por exemplo negociações, resolver situações de forma coerente, dinâmica, dialogar e saber se envolver com os demais indivíduos da sociedade
    As transformações culturais foram e são importantes para o entendimento dessa dicotomia linguística entre fala e escrita. A língua diz muito da sociedade em que está inserida e ambas são importantes para que haja comunicação.

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  38. O texto nos leva à , por que nao,uma reflexão acerca da importância da fala e da escrita. Também nos apresenta conceitos que sustentam essa diferença. Tanto falar como escrever tem suas técnicas, normas, regras e liberdades, não há como priorizar uma ou outra, até porque a comunicação não se limita apenas em fala e escrita. E sendo esse o real objetivo desses recursos ( comunicação) a maneira e a ordem de prioridade que será seguida depende muito de fatores como o lugar, as pessoas com quem está e a situação em que se encontra.
    Portanto, levando em conta fatores culturais e sociais que constroem a fala e a escrita, não se pode dizrr qual é mais importante, apenas que não da para ficar sem uma delas.

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  39. A proposta do Marcushi no texto é discutir a oralidade e letramento como práticas sociais de uso, apontando seus papéis na sociedade como a fala uma prática que se aprende naturalmente no dia a dia e o letramento de maneira formal na escola.Discorrendo suas diferenças e semelhanças o autor mostra que elas não são totalmente opostas e muitas vezes elas acabam se mesclando para dar mais sentido em diversas situações como em redes sociais por exemplo.A fala e escrita embora historicamente esta fosse considerada superior a aquela ele nos mostra que não há superioridade ou oposição mas sim uma complementaridade.Não há portanto uma dicotomia.Essas devem ser consideradas complementares e não opostas cada uma com sua característica própria no contexto de práticas de usos comunicativos e de gêneros textuais sociais e culturais.
    Claudinally Justula Alves Martins.

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  40. A fala e a escrita caminham de mãos dadas. E não há uma dicotomia. É isso que o autor aborda em seu texto. Nenhuma é mais ou menos importante que a outra. A proposta é que as mesmas, se complementam. De maneira tal que estejam em uma mesma linhagem. Não há como as separar. São inseparáveis e singulares.

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  41. No texto o autor Antônio Marcushi fala da mudança na concepção de que a escrita sobrepõe a fala que ele chama de "grande virada",há muito tempo acreditou - se que a escrita sobrepunha a fala a parti do momento que ela ( a escrita ) marcou a história,e se passou a considerar a fala menos importante por conta de suas variações que muitas vezes explicitam um grau informal, vulgar demonstrando uma falta de conhecimento por parte de quem fala.Contudo o autor deixa claro que essa concepção tem que ser superada a cada dia de forma que tanto a escrita quanto a oralidade contribuíram para o desenvolvimento de nossa sociedade.
    Aluna : DANNA JHENIFER SILVA MOTA

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